domingo, 18 de janeiro de 2015

2 MILHÕES DE TRABALHADORES E TRABALHADORAS SEM O SEGURO DESEMPREGO.

As novas regras para concessão do seguro desemprego podem afetar mais de 2 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 2015, o corte profundo feito nos direitos sociais e trabalhistas estão sendo realizados com a conivências das centrais sindicais oficiais/pelegas, que fazem jogo de cena se colocando contrárias ao corte, mas que na prática não movem uma palha porque sabem que dependem destes cortes em direitos, nós da COB/AIT, somos totalmente contrários aos cortes em direitos, enquanto o governo sindicalista/pelego corta direitos da população, políticos aumentam os próprios salários.
A facilidade com que estas medidas foram implementadas mostra qual o papel do sindicalismo oficial, desorganizar trabalhadores e trabalhadoras, e que somente a ação direta sindical pode defender nossos direitos, sem delegação de responsabilidades aos parasitas do sindicalismo oficial.
Nós, não recebemos subsídios do estado, não somos braço sindical de partidos e nem temos dirigentes remunerados e que não trabalham, somos trabalhadores e trabalhadoras chamando para a autogestão sindical, para a retomada da única prática que pode nos defender dos ataques do estado e do capital.
Não temos palavras para descrever o corte em direitos promovido pelo governo, são uma vergonha, um absurdo, uma atitude nojenta e que confirma tudo aquilo que já afirmávamos,- Os pactos do sindicalismo oficial com a patronal vão resultar em precarização cada vez maior e cortes em direitos.
É hora de acabar com o parasitismo sindical, de garantirmos nós mesmos a manutenção de nossos direitos e, por liberdade.
A mudança de regras para solicitação de seguro desemprego vem as vésperas de grande ameaça de demissões, parece evidente que estes avanços são apenas o começo dos ataques que planejam contra nossos direitos.
A medida que para muitos passou despercebida, representa um corte de aproximadamente 26% no pagamento a trabalhadores e trabalhadoras demitidos, além da mudança nas regras do auxílio doença, pensão por morte e abono salarial.
Todos os partidos, todos os políticos, centrais sindicais, todos eles são culpados, a nossa defesa é nossa obra e de ninguém mais.

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