quarta-feira, 22 de abril de 2015

1º de MAIO DE LUTO E LUTA!

Chicago, 1886, em uma das cidades mais industrializadas do mundo. Operários trabalhavam 16 horas por dia e viviam em completa miséria, enquanto a elite desfrutava do luxo e das inovações da modernidade. Tal situação revoltava os trabalhadores, especialmente os anarquistas, que fundavam jornais e sindicatos e trabalhavam pela educação do povo.
Estes recusavam a ideia de governo, acreditando que o fim do sistema de exploração capitalista viria somente através do esforço do próprio trabalhador em se organizar.
No dia 1º de maio, Anarquistas lançaram uma campanha pela jornada de 08 horas de trabalho, a qual foi amplamente acolhida pelo operariado. No quarto dia da greve geral, trabalhadores de Chicago de reuniam a fim de protestar contra  as chacinas que vinham ocorrendo em resposta a greve.
Quando o comício estava perto do fim, a polícia invadiu violentamente a manifestação. Em meio ao conflito, uma bomba explodiu, matando policiais e trabalhadores.
Aproveitando-se da situação o Estado acusou Anarquistas que discursavam no comício de terem conspirado e explodido aquela bomba. Mesmo sem nada provar, o Estado enforcou Parsons, Fischer, Spies e Engel. Recusando-se a entregar seu corpo ao Estado, Lingg protestou cometendo suicídio na prisão. Neebe, Fielden e Schwab permaneceram presos até que anos depois foram libertados, ocasião em que o governo admitiu ter sido aquele o maior erros jurídico da história dos E.U.A. .
Após os acontecimentos de Chicago, a ideia de greve geral pela conquista das 08 horas diárias de trabalho se espalhou por todo o mundo.
O primeiro de maio se tornou data de protesto e luto contra a exploração do trabalhador e os Anarquistas enforcados ficaram conhecidos "Os Mártires de Chicago", tornando-se simbolo da luta contra a violência do Estado e das elites.

-texto publicado originalmente em "Anarquia Quae Sera tamem"   FOM/COB/AIT



Hoje, nossos motivos para lutar ainda são os mesmos, bem estar e liberdade a todos e todas, o fim da exploração do homem pelo homem, a emancipação da humanidade.
Comecemos barrando os ataques contra nossos direitos, o Estado, eterno defensor do capital quer que paguemos a conta, não pagaremos!
E para isso, nossa ação direta, nosso apoio mutuo e solidariedade, nossa auto defesa sem esperar nada de partidos e políticos, porque estes são parasitas que vivem do nosso suor, a mudança é de responsabilidade de cada um, se organizar e lutar.



  VOCÊ ESTA CONVIDADO: Sexta feira- 1° de maio - as 15:00 horas - praça do Urciano Lemos.

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