sexta-feira, 17 de abril de 2015

NÃO PAGAREMOS A CRISE!

Não pagaremos as aventuras de um governo pelego, que agora que é acossado pela direita, tenta usar os trabalhadores e trabalhadoras como para-choque dos problemas que eles mesmos criaram.
Nossa luta nunca foi política, rejeitamos todos os partidos, na direita e na esquerda, nossa luta é econômica, nos dirigimos a nossa gente em sua qualidade de produtores de riqueza que tem sua produção roubada todos os dias por patrões e pelo estado.
Chamamos para a luta contra a inflação que esta corroendo nossos salários, contra a precarização laboral, contra os sindicatos oficiais/parasitários e, em defesa imediata de nosso bem estar e de nossa liberdade aqui e agora.
O anarcossindicalismo é nosso meio de defesa, é nosso meio de luta para avançar, é a única maneira real de fazermos frente aos ataques do estado e dos patrões contra nossos direitos.
Não aceitamos nenhum corte em direitos, se as centrais sindicais oficiais fazem jogo de cena, nós não!   Defender-nos é urgente, e como trabalhadores e trabalhadoras a Confederação é nossa ferramenta de luta, sem esperar nada dos partidos e sindicatos oficiais/parasitários, a luta só pode ser realizada por nós mesmos, todos e todas reunidos em apoio mutuo e solidariedade.
A produção, a matéria que se utiliza na produção e no consumo, não existe sem os trabalhadores e trabalhadoras, nós temos o poder de produzir e de parar a produção, o poder do estado e dos patrões não é nada diante da nossa união, os parasitas de cima não tomam nem um café sem o trabalho dos que plantam e colhem café, não existe um carro sequer, sem a extração mineral, Araxá especialmente pode colocar os ladrões de nosso suor e de nossas vidas de joelhos, toda a produção de itens de  alta performance como carros, foguetes, misseis e equipamentos industriais em geral, não existem sem os trabalhadores e trabalhadoras de Araxá.
Estamos em pé, estamos organizados, estamos em combate contra o roubo que os de cima praticam contra nós todos e todas, enquanto vivemos todo tipo de dificuldades e necessidades.
Isso que o capitalismo chama de crise, nós chamamos de capitalismo, não pagaremos pelos problemas do capitalismo criados por ele próprio com apoio do governo e da oposição, somos produtores e produtoras de riqueza, somos trabalhadores e trabalhadoras que não aceitam mais ser roubados.
Nós, não pagaremos a crise, se o estado e o capitalismo não nos deixarem viver, nós não os deixaremos dormir.

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