segunda-feira, 25 de maio de 2015

CONTRA AS TERCEIRIZAÇÕES, ELAS REPRESENTAM A CORROSÃO TOTAL DE NOSSOS DIREITOS.

Não esperamos muito de direitos, apenas uma vida minimamente digna e com algum bem estar, nossas lutas por direitos são a urgência de sobreviver e a organização para nosso objetivo final- A emancipação de todos os oprimidos e explorados por eles mesmos, a suavização da exploração não é um fim, mas um meio que nos proporciona mais tempo para viver, estudar e principalmente se organizar.
Depois de anos de desorganização plantada pelos sindicatos oficiais/estatais, braços da esquerda eleitoreira, da ilegalidade da organização dos trabalhadores fora das regras fascistas do MTE e de todo tipo de acordos para vender nossos direitos, a maior parte de nossa gente esta completamente indefesa diante dos ataques do governo e patronais, somente a nossa confederação se opõe verdadeiramente a todos os cortes de direitos e a lei de terceirizações que desregula completamente os mínimos direitos conquistados.
A situação é critica, hoje, antes mesmo da aprovação desta lei, já sentimos na pele a falta de garantias das terceirizações, como somos considerados trabalhadores de segunda categoria, em alguns setores reconhecidamente perigosos os trabalhadores cumprem diversos cursos para aprender a lidar com as situações de risco a que são expostos diariamente, mas não recebem adicionais de periculosidade e nem insalubridade, mesmo que estejam em uma das áreas de maior contaminação.
Lutamos contra a precarização que representam as terceirizações, exigimos que o piso salarial das companhias seja cumprido para todos e todas, sejam terceirizados ou trabalhadores diretos.
Entendemos as terceirizações como uma forma que as patronais utilizam para se esquivar do cumprimento de direitos, enquanto nós sofremos com salários de miséria e total falta de garantias.
O sindicatos oficiais/estatais/parasitários fazem jogo de cena contra as terceirizações enquanto negociam como serão as demissões, nós não aceitamos demissões, não aceitamos terceirizações, somos irredutíveis.
O sindicato deve ser uma arma de defesa dos oprimidos e explorados, para ter alguma liberdade e direito a vida hoje, para que seja um espaço de organização para a emancipação de todos e todas, o sindicato não é uma empresa de seus dirigentes, o sindicato não é isso que vemos em todas as centrais, sindicalismo só existe um- dos trabalhadores e trabalhadores em sua própria defesa.
As mudanças na lei de terceirizações, o corte de direitos já imposto pelo governo e as demissões que estamos vendo todos os dias representam a corrosão total de nossos direitos, devemos lutar aqui e agora contra estes ataques, devemos estar organizados e solidários uns aos outros.
Nós, não nos vendemos e nem nos rendemos, estamos ampliando a propaganda em locais de trabalho, evitando alardes desnecessários e indo direto ao ponto- temos de parar as máquinas se quisermos manter nossos direitos, devemos entender que essa é a única linguagem que os patrões entendem.
A grave situação vivida em nossos dias nos faz temer pela própria sobrevivência, cada dia mais os de cima roubam não apenas nossa força de trabalho, mas nossas vidas.

     

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