quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

ARAXÁ, UMA DAS TARIFAS DE TRANSPORTE PÚBLICO MAIS CARAS DO PAÍS.

A cidade de Araxá-MG pode dizer que mesmo tendo apenas 100 mil habitantes, já tem problemas idênticos ao de cidades 5,10 vezes maiores, transito lento e transporte público caro e excludente, são apenas uma parte do problema que representa um sistema de transporte feito para o lucro e não para o povo.
Com uma das tarifas de transporte público mais caras do país, Araxá segue a tendência nacional de andar na contramão do mundo, priorizando o carro, enquanto todos os outros que não tem esse meio sofrem as consequências.
Nós, em luta contra a crescente carestia de vida, contra a segregação que representa o transporte  público de Araxá, chamamos para a luta pela imediata revogação do aumento da tarifa para R$2,70 , valor comparável aos de grandes cidades, conseguimos por dois anos vitórias parciais e este ano já vamos para o 3° ato contra o aumento da tarifa, com um saldo de grande apoio popular e crescimento do debate e difusão dos chamados para as ruas, depois dos ataques sofridos por nós e da campanha de terror imposta contra os que lutavam, vencemos e seguimos na luta, sem passo atrás, porque até mesmo os repressores de um passado recente, já não tem mais a capacidade de atacar pessoas que apenas reivindicam maior bem estar e liberdade.
A situação do transporte público em Araxá, é para ser denunciada com máxima visibilidade para que todos saibam a verdade sobre a cidade, não as farsas das propagandas do governo e nem as bravatas de políticos, mas a cidade rica em que o povo é pobre e sofre.
Empresa que explora o transporte público e políticos locais estão sempre em perfeita harmonia, o povo é que sofre, e agora a extinção de cobradores em algumas linhas  escancara também a precarização laboral e o risco aos usuários do transporte público, depois da extinção segregadora de linhas de ônibus que serviam os bairros mais populares da cidade até áreas de lazer, com a evidente intenção de segregar, agora atacam também os trabalhadores e trabalhadoras.

Participe das jornadas de luta, não aceite a exploração calado!


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