sexta-feira, 26 de junho de 2015

SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO 1906

Não somos sectários, temos princípios!
Não aceitamos subsídios do Estado, não temos associados que são pagos para parasitar em sindicatos. Praticamos a tradicional, e mais efetiva forma de defesa dos trabalhadores e trabalhadoras através da ação direta do apoio mútuo e da solidariedade.
A Confederação Operária Brasileira é a ferramenta sindical revolucionária de nossa gente, o sindicalismo pelego/oficial tudo oque faz é viver de impostos, com sindicalistas milionários e que nunca trabalham, nós somos trabalhadores e trabalhadoras lutando em defesa própria, associados para que tenham voz e o sindicato seja o núcleo de convivência e organização de nossa gente.
Denunciamos a usurpação do sindicalismo revolucionário por grupos que desejam parasitar nos sindicatos oficiais, desejam tornar o sindicalismo revolucionário uma alegoria da esquerda e não um meio de organização de nossa gente.
Destacamos que estatutariamente o Sindivários Araxá COB/AIT é anarcossindicalista em uma Confederação estatutariamente sindical revolucionária, ou seja; o Sindivários Araxá se organiza e luta através de métodos anarquistas não sendo necessário ser anarquista para associado, enquanto nossa confederação preza pelo sindicato como meio de organização e luta, os dois meios estão em concordância e caminham juntos, assim como o sindicalismo exclusivamente de anarquistas, que não é nosso caso, mas também soma forças junto a todos e todas empenhados na labuta de reorganização de sindicatos reais, revolucionários e fora das regras da CLT fascista.
Mesmo com todas as dificuldades, não abrimos mãos de nossos princípios, da não regulamentação dos sindicatos pelo Estado, do não subsidiamento sindicato através de impostos, se o sindicato tem razão de existir, se assim querem os trabalhadores e trabalhadoras então eles mesmo devem manter o sindicato, sem solicitar nada ao Estado.
Patrões e Estado serão sempre nossos inimigos, não existe reconciliação possível, eles são as causas de nossos problemas e nós organizados somos um  grande problema para eles, a repressão em Araxá não nos deixa mentir, em um primeiro momento desacreditados, depois certos e por último perseguidos e um risco aos parasitas da cidade, que utilizam seus capachos para dispersar lutas por um momento, mas que não podem acabar com as causas.
O sindicalismo revolucionário, a autogestão desde as ruas ou no sindicato, são nosso meio de organização, neste momento em que atacam nossos direitos não nos cabe outro caminho se não a luta frontal, a ação direta a greve em defesa de nossos direitos imediatos, mas não como um fim, mas como um meio para a emancipação.


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