domingo, 11 de janeiro de 2015

A DEFESA DE NOSSOS DIREITOS É NOSSA OBRA E DE NINGUÉM MAIS.

Os cortes em direitos sociais eram esperados, como sempre trabalhadores e trabalhadoras é que pagam a conta das crises inventadas pelo estado, patronais e sistema financeiro.
Os cortes em direitos eram esperados porque vivemos uma situação de desorganização quase que total de nossa gente nos locais de trabalho, os sindicatos oficiais, sangue sugas do imposto sindical e de cargos no governo apenas fazem o jogo de amortecer possíveis conflitos, colaborando também para o cerceamento de nossas organizações, e da organização de nós, por nós mesmos.
Nós, afirmamos: a única forma de defesa de nossa gente contra a exploração, pelo bem estar e pela liberdade é a autogestão de nossos sindicatos através da ação direta, assembleias, apoio mutuo e solidariedade.
Diversos fatores fundamentais para a luta são rompidos pelo sindicalismo pelego/oficial das centrais que se apresentam para as eleições sindicais, entre os fatores podemos destacar a ausência de laços de solidariedade e o esquecimento proposital dessa prática que para nós é um princípio, os sindicalistas de todas as centrais oficiais/pelegas são "queimados" nos locais de trabalho, e vistos como parasitas, eles não enganam mais.
Agora, é o momento de chamar companheiros e companheiras dispersos, para a reorganização de núcleos, por ofícios vários ou por ramo de produção, mantendo sempre os princípios que servem de vacina contra o parasitismo, nos organizando nos locais de trabalho com tranquilidade e sem tentar criar mártires e nem "heróis", buscar a organização e desenvolve-la de maneira que todos estejam protegidos de possíveis ataques patronais, que em todo caso jamais passariam despercebidos a solidariedade sem fronteiras, o fundamental é praticar a ação direta, não esperar nada dos farsantes do sindicalismo pelego/oficial.
O estado implementa  cortes com tanta facilidade porque todas as centrais são servas do capital, todas as centrais que vivem as custas de impostos e da desorganização de trabalhadores e trabalhadoras são responsáveis pela atual situação de desorganização, nós, somos claros, a nossa defesa só pode ser nossa obra e de ninguém mais, não acreditamos na delegação que fazem da solução de nossos problemas a pessoas que nem mesmo trabalham.
Enquanto você sofre as consequências da precarização laboral, dos baixos salários e desorganização, os sindicalistas das centrais oficiais desfrutam das férias em locais paradisíacos.

Em nossa defesa, pelo máximo bem estar e liberdade a toda nossa gente, somente a nossa própria ação, direta, em apoio mutuo e solidariedade, sem delegar responsabilidades, sem participar de eleições sindicais, mas autogerindo nosso próprio organismo de defesa.

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