sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

REAJUSTE DO SALÁRIO MÍNIMO,A MISÉRIA DO TRABALHADOR.

Desde o dia 1° de janeiro o salário mínimo foi fixado em  R$678,00,este valor é a miséria da classe trabalhadora por mais muito tempo,já que sabemos que as centrais sindicais são colaboradoras diretas destas fixações.
Com relação ao valor anterior o aumento de 2013 representa 9% ,bem abaixo das necessidades da população.
Tendo em vista principalmente que qualquer reajuste proposto pelas centrais desrespeita a determinação das leis trabalhistas de que este pagamento deveria suprir todas as necessidades dos trabalhadores,hoje esta correção esta acima dos R$2000,00 e como pode se perceber,bem abaixo daquilo pago.
É impossível conceber  tal situação como os sindicatos parasitários/oficiais,que aceitam tudo isso por saberem que sobrevivem as custas da  nossa desorganização e de acordos a portas fechadas.
Seria interessante solicitar a algum dos membros das centrais que negociaram o salário mínimo e também dos membros de todos os partidos da esquerda e da direita que sobrevivam com o salário que vivemos.
É o exemplo claro,de que a única maneira de pressão é através da ação direta em nossos sindicatos geridos desde as assembleias e das ruas.
Não podemos mais aceitar,é hora de organizar  a greve geral e reivindicar aquilo que é de nossa classe e a muitos anos é usado pelo estado e pelas patronais as custas de nossas suadas horas de trabalho.
Com este aumento em 2013 o buraco da precarização do trabalho cresce e podemos entender que esse é o desejo do governo,jogando mais milhares de trabalhadores no mercado informal em busca de melhores rendimentos ao mês.
Os setores que o estado destacava em ascensão são exatamente alguns dos com maior índice de trabalhadores sem registros,e a precarização chegou ao ponto de operários de obras do estado estarem sob condições de semi escravidão,como relatado em Sumaré-SP.
Toda classe buscando sobreviver procura  melhores condições ao mês,e isso é resultado do miserável salário decretado pelo governo do PT que forçará muitos outros a ter inclusive dois empregos.
Todas estas situações degradam nossos direitos conquistados ao longo da história,e não cabe outro caminho que não seja o da luta imediata.
Para nós somente parar  as maquinas pode fazer parar a exploração,e nossa denuncia e luta se faz agora mesmo.
Por mais que sejamos censurados seguimos em pé e lutaremos pela vida de nossa gente condenada a miséria,por nossos tradicionais meios de ação direta,nada de delegar nossa vida e nossos direitos ao estado e aos sindicatos fascistas de estado.
                     SINDIVÁRIOS ARAXÁ FOM/COB/AIT


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